29.1.08

A Vida dos Outros

Depois de ler, durante todo o ano de 2007, uma avalanche de críticas excelentes, resolvi baixar e ver o mais rapidamente possível o vencedor do Oscar de Filme Estrangeiro daquele ano: "A vida dos outros" (Das Leben der Anderen, 2006).

Mas o fim de ano chegou e eu fui postergando a coisa, até porque filmes, para mim mais interessantes, foram ultrapassando a produção alemã em preferência.


No
sábado passado, resolvi ver o filme, para que ele não acabasse esquecido numa caixa, não visto e solitário, processo já ocorrido com filmes que já me interessaram muito, mas o tempo foi passando e nada d´eu vê-los, como "Russian Ark" e "Days of Heaven".

Dirigido por um tal Florian Henckel von Donnersmarck, o filme retrata a historia de Georg Dreyman(Sebastian Koch), autor teatral, na Alemanha Oriental dos anos 80, que apesar de escrever peças "alinhadas com o partido", freqüenta um grupo de artistas com opiniões de tendências mais ao oeste do espectro ideológico.

Entra em cena então a figura corrupta e perversa do ministro Bruno Hempf (Thomas Thieme), interessadíssimo em provar qualquer coisa possível contra Dreyman devido ao simples fato que ele quer continuar pegando, no seu carro oficial, todas as quintas-feiras, a atriz das peças (e mulher) do precitado Dreyman, Christa-Maria Sieland (Martina Gedeck).

A tarefa é então passada por fim ao semi-aposentado professor de espionagem, filhadaputice e tortura da Stasi, a política secreta da DDR (Deutsche Demokratische Republik), Gerd Wiesler (Ulrich Mühe), que instala todo um aparato tecnológico no próprio prédio de Dreyman para fodê-lo, de um jeito ou de outro.

Apesar do ritmo um pouco lento, o filme inicialmente retrata muito bem o assustador clima que existia na Alemanha Oriental, dos anos 80, onde tudo e todos eram reféns de uma burocracia corrupta e que operava basicamente através do medo.

Duas cenas, no mínimo, são emblemáticas deste estado de nervos social:

a) quando Wiesler ameaça, abertamente, a vizinha do dramaturgo, dizendo que ela nunca mais iria ver a própria família, se revelasse a Dreyman que sua casa está cheia de microfones;

b) quando o aluno de Wiesler, inadvertidamente, começa a contar uma piada sobre o Secretário Geral da DDR, na presença do professor e de seu superior e é praticamente ameaçado de nunca mais ter uma carreira, devido a isto (atentem para a cena, ao fim do filme, do cara atrás de Wiesler, na seção de Cartas);

Com o avanço da história, o roteiro tenta nos mostrar como o espião-torturador vai, pouco a pouco, sendo sensibilizado pela "arte" presente no mundo de Dreyman/Christa-Maria, e é aí que os críticos desembrulham todos os elogios ao filme, numa “mensagem” do tipo “a arte salva, alimenta, liberta”.

Particulamente, achei que esta transformação, em contraponto ao clima perverso inicial do espião, foi pouco e/ou mal construída, quase como se Wiesler tivesse uma revelação religiosa, depois de anos sendo um fdputa! Só porque o cara era infeliz e pegava uma prostituta feia da porra, ele iria se transformar, de repente, em um apreciador de literatura/teatro/música. Quem sabe o roteiro pudesse mostrar a origem desta transformação em algum ponto do passado do espião... pelo menos haveria uma tentativa de construção!

Também achei que a solução final para a história um tanto forçada, ficando a dúvida se o acesso aos papéis da Stasi, após a queda do muro, era tão fácil quanto o filme mostra. Pelo filme ter sido tão aplaudido internacionalmente, creio que o diretor na cometeria um absurdo, mas, sei não...

Ainda, a personagem de Christa-Maria também não me pareceu bem resolvida, pairando a dúvida, ao fim, se ela era entreguista, egoísta, altruísta ou simplesmente doida. Alguns podem ver mérito nisto, eu não.

Indico o filme basicamente para quem se interessa pelo assunto, pela época tratada e pela Alemanha dos anos 80.

De qualquer modo, vai um link básico:

A VIDA DOS OUTROS

Legendas

p.s.: Este post foi escrito ao som de "Fluorescent Adolescent", a única música que gosto do Artic Monkeys:



p.p.s.: QUERO DEIXAR BEM CLARO QUE EU NÃO GOSTO DE NENHUMA MÚSICA DO JUSTIN "BRITNEY ME CHIFROU" TIMBERLAKE!!!

22.1.08

Magenta Skycode

Eu tenho uma teoria que, depois de uma certa idade, o seu ouvido musical já foi definitivamente formado, e nada que seja "novo" vai entrar na sua cabeça. Nunca mais você vai se assombrar a ouvir uma puta banda, tocando um som incrivelmente bom. Guardo com carinho, por exemplo, a primeira vez que ouvi "i wanna be adore", dos Stone Roses, em uma galeria lá nas Graças, em Recife, a sensação maravilhosa de estar diante de algo completamente familiar e alienígena ao mesmo tempo.

No entanto, seguindo a minha teoria, sei que meu ouvido fechou as portas para "novidades" ali pelo meio da década de 90, com a última vaga sendo preenchida pelo som de bandas como The Chemical Bros., Prodigy, Air e cia, isto é, foi a última "novidade" que absorvi! Depois disto, ficou óbvio que tudo que eu gostaria no futuro seria, de uma forma ou de outra, variação das mesmas coisas que eu já gostava.

E é dentre algumas destas variações que descobri uma banda chamada Magenta Skycode.

Oriundos da Finlândia, local que nem sabia existir no mapa do rock, a banda já foi descrita como um "The Cure reimaginado por Phil Spector", com um som que lembra em alguns momentos Air, Kings of Convenience, The Flaming Lips, e/ou Cocteau Twins.

Pessoalmente, a banda me faz lembrar em alguns momentos o primeiro albúm do Suede ("people", "go outside again"), tem fortes influências de música eletrônica ("red eyes", "open air"), como hoje em dia é prática comum de bandas que vêm da Escadinávia, vide Radio Dept.

Lançou até agora apenas um álbum (cujo título eu ainda não descobri como se pronunciar, "IIIII"), de relativo sucesso local, e um Ep chamado "Compassion", que só deve ter sido lançado na casa do vocalista, pois não parece ter pra vender em lugar nenhum.

Para quem quiser ouvir o cd na sua forma original, pois tem os ouvidos tão sensíveis quanto os do Campello, não sei onde você pode conseguir com certeza, visto que a importações diretas da Finlândia não parecem ser convidativas e as lojas brasileiras estão com dificuldade de conseguir o disco, garantiu um chapa meu.

Não é nada que me faria arrancar o resto de cabelo que tenho pra ir ao show, mas indico sobremaneira pra quem gosta de Suede, Radio Dept, The Cure e demais bandas de melancolia fácil.

Abaixo, links para a página oficial da banda, myspace (com direito a ouvir as músicas e um videoclip de "people") e letras:

Magenta Skycode no myspace

Este post foi escrito ao som de "Go Outside Again":



p.s.: Quem sabe depois eu coloque um link pro album completo, em MP3 de 128 kbits, só pra chatear o Campello!

18.1.08

MTV ou ETV?

Um dia destes, estava de mudança e me peguei instalando uma TV no meu quarto (após ter banido a entrada deste aparelho no meu local de descanso por anos): fio pra lá, fio pra cá, separa um lugar no móvel, coloca aquele trambolho em cima, liga na tomada, coloca o DVD, acha os controles, liga e.... cadê a imagem? Lembrei que faltava a antena! Tudo providenciado, liguei novamente o aparelho, coloquei no auto ajuste e para minha surpresa um dos melhores canais em que dava pra assistir alguma coisa era a MTV. Imediatamente lembrei-me (remetendo aos anos noventa) de quando um amigo (Não lembro se foi o Campello) me perguntou: Pega MTV na tua casa? Como assim? É um canal que só passa música, mas é em UHF.... Quando cheguei a assisti-lo (na casa de amigos), fiquei louco! Queria por que queria que aquele canal pegasse lá em casa. Todos os canais da TV aberta automaticamente perderam a graça e eu iniciei uma busca incansável por uma antena UHF. Infelizmente onde eu morava (assim como em vários bairros da cidade), o sinal era muuuuito ruim e não dava para assistir (tentei com várias antenas e várias TV´s e não tive sucesso). Resultado: frustração!

Naquela época eram alguns poucos abençoados que tinham o privilégio de assistir a tal emissora aqui na terrinha. Foi desta forma que perdi incontáveis shows, entrevistas e programas, tudo envolvendo grandes artistas da época. Perdi de acompanhar mais de perto o aparecimento de bandas nacionais (Skank, Sepultura, Chico Science, Pato Fu, O Rappa), bandas internacionais (Smashing Pupkins, Garbage, Suede, Radiohead, Nirvana, Oasis, Blur, EMF, The Cardigans), o ápice de várias bandas (U2, The Cure, The Smiths, Paralamas, Titãs, Legião, Engenheiros, REM) e ainda algum saudosismo saudável dos anos 80 (Eurythmics, Joy Division, Peble Rude, Ira, etc...). Em suma, tinha música para todos os gostos. Época em que todos os VJ´s não eram modelos e sim pessoas que aparentemente gostavam do que faziam – Eu não consigo imaginar Fábio Massari fazendo um galã na novela das sete ou um quadro de piadas no Fantástico! – OBS.: Lembro de uma VJ que se chamava Cuca (se não me engano) e que era show de bola.

Acordando das minhas lembranças, comecei a assistir para tentar me atualizar um pouco sobre o que tem de novo por aí, o que estava rolando de novo nos cenários musicais da Europa, Estados Unidos e do Brasil. Pois bem: As quebradeiras, Beija Sapo. Pensei: Devo estar com azar! Vou assistir em outro horário: Ponto Pê, Gordo Visita. Pensei: Não, não pode! Vou assistir em outro horário: Pimp My Ride, Mucho Macho, My wonders 15... Pultz! Cadê os Vídeo Clips??? Cadê as entrevistas??? Cadê os shows???

Definitivamente a MTV não é mais um canal “especialista em música”. Numa rápida pesquisa no site deles http://mtv.uol.com.br/tv/ contei ao todo 25 programas dos quais apenas 9 têm uma relação com música (Arquivo Luau, Covernation, Discoteca MTV, MTV+, MTV 40 graus, MTV overdrive, MTV5, MTVLab e TopTop de Verão) os outros 16, na minha visão têm como motivo principal outra coisa, que não é música e sim outro tipo de entretenimento. Talvez a Record exiba mais tempo de música do que eles, só contando as 200 horas de Raul Gil aos sábados. Vou mandar-lhes uma sugestão: Mudem de nome! Talvez para ETV (Entertainment Television). Se bem que, agüentar uma adolescente, filha de ricaços de Hollywood planejando as suas festas de 15 anos (mesmo que o programa seja uma crítica, o que eu espero que seja...) é mais do que alternativo, é chato! Aliás, consideramos que estamos num país de 3º mundo, chega a ser agressivo.

É vergonhoso, mas hoje eu estou fazendo de tudo pra achar uma posição da antena que pegue a Globo sem muito chiado.

17.1.08

Traça Internacional!!!

Um pouco frustrado por não encontrar livros do Robert Anton Wilson, entre outros, publicados aqui no Brasil, resolvi, ali pelo fim de 2006, ver como era, quanto demorava e quanto saía uma compra pela Amazon.

Talvez fosse ingenuidade minha achar que era complicado, o fato é que, já na minha primeira compra, me surpreendi. Pedi o "the illuminatus trilogy" , do Bob acima citado, no dia 27 de novembro de 2006 (com cartão internacional, claro!), o que me custou R$ 49,53 - INCLUINDO a postagem, com o dólar a uns R$ 2,00. O mesmo livro, na Livraria Cultura saía por R$ 62,20 (sem a postagem, que acrescentaria 6 reais no envio mais barato, totalizando então R$ 68,20).

Agora, o detalhe a mais, na Livraria Cultura diziam que chegaria em até 6 semanas, prazo este que dificilmente é menor que um mês, mas a Amazon me entregou pouco mais de 18 dias depois do pedido, menos de 3 semanas... Em suma, o livro saiu mais barato e chegou mais rápido. A partir daí, resolvi dizer pra todo mundo que a Livraria Cultura estava comendo muito dinheiro de muita gente, inclusive comia o meu... e passei a fazer compras regulares na Amazon, pois, além da qualidade geral das publicações, ainda oferecia algumas vantagens claras:

- os envios já vêm prontinhos pra devolução, se acontecer alguma coisa errada...
- se você, mesmo depois do livro despachado pelo correio, mudar de idéia, pela demora ou algo assim, pode simplesmente cancelar a compra, sem custo(!!!).

Que loja no brasil faria isto?

Mas, depois de um 2007 com várias aquisições internacionais, resolvi rever minha posição inicial contra a Cultura e demais livrarias nacionais.Creio agora que a pesquisa prévia é sempre importante e, dependendo da edição que você pretende adquirir, vale até comprar por aqui mesmo.

Na Cultura, por exemplo, quando um livro está no Programa Mais Cultura, os preços baixam bastante. E existe um outro programa, também na Cultura, chamado Mais Leitores, que dispobiliza livros usados (comprados e devolvidos na própria livraria) por preços muito abaixo do normal. Eu mesmo adquiri o um excelente livro de sci-fi chamado "TO YOUR SCATTERED BODIES GO", do Philip José Farmer, por menos da metade do preço, por ser usado. A única coisa ruim deste programa é que não existe uma opção no site da livraria para se filtrar ofertas deste tipo, até cheguei a mandar um e-mail sugerindo isto para lá, mas responderam que era muito difícil manter um cadastro de livros usados.

Outra livraria on-line que tenho usado bastante é a Saraiva, que de vez em quando tem preços muito bons e apresenta uma opção de entrega que vale muito a pena, pois não cobra frete, facílima de usar. Quando você fechar o pedido no site, ao invés de pedir que entreguem na sua casa, indique alguma loja da Saraiva perto da sua casa, que o livro chega lá e avisam pra você, tudo muito tranquilo. Você pode se perguntar: qual a diferença de pedir então na própria loja? Bem, a diferença é que no site os livros são geralmente mais baratos, e as promoções são mais "agressivas"!

Ainda, indico a FNAC! Muitas vezes o preço dos livros na Fnac, com frete, são mais baratos que as promoções ofertadas pelo Submarino, Americanas, Saraiva, Siciliano, mesmo SEM FRETE! A Fnac é uma loja cara pra tudo, eletrônicos, dvds, cds... mas, sei lá o motivo, pra livros é bem barata!!!

Voltando a Amazon, outra dica que dou é: repare bem que tipo de edição você está comprando!!! Nos sites nacionais, isto é meio deixado de lado, e às vezes, só quando recebe é que nota a edição chinfrim que recebeu!!! Já na Amazon, você pode escolher claramente se esta comprando uma edição Hardcover (espetáculo de capa dura!), Paperback (capa mole, papel geralmente comum) e, por último, o desastre que é o Mass Trade Paperback (vulgo aqueles pocket books que você encontra em qualquer biboca!). Alerto para isto porque em 99% dos casos é mais vantajoso comprar o Hardcover! Para terem uma idéia, uma edição Hardcover pode sair, com o frete e tudo mais, por uns R$ 40,00!!! Com estye preço, você não compra um bestseller porcaria no Brasil, imagina um capa-dura. Claro que não são todas as edições, mas....

Recentemente, um livro meu atrasou na Amazon, e atrasou e atrasou... quando vi que o prazo já tinha estourado até demais, escrevi em um inglês pós-macarrônico pra eles e recebi a resposta no mesmo dia, dizendo que o livro devia estar extraviado e estavam postando, no mesmo dia, com um frete ultramegarápido, uma nova edição, sem ônus pra mim!!!

Novamente, pergunto: que loja no Brasil trataria a questão deste jeito?

A porcaria é que hoje, 17/01/2008, recebi o livro! Só que o outro livro, o inicial, que estava, em tese, extraviado!!! Muito provavelmente irei receber o outro também, daí, ou serei um mala brasileiro comprando nos EUA :), ou serei um cara "legal" e vou testar o processo de devolução da Amazon!!! O tempo dirá...

Pra terminar, uma última ultramegainformação que descobri há uns 5 dias. Existe um site na internet chamado Better World, que recebe doações de livros de todo o mundo e os vende, a preços especiais (ou não!), com um frete muito baixo, até mesmo para os padrões americanos, revertendo os lucros para instituições de ajuda internacional! Pelo menos é o que dizem... :)
Resolvi testar então, pedi 03 livros usados, todos de capa dura, que saíam cada um por U$ 3,98 (que espetáculo!!!), mais U$ 2,97 de frete internacional para cada um!!! Total da compra: U$ 21,00!!! Isto é, menos de R$ 40,00 por 3 excelente livros!!!

Agora, vou aguardar a chegada, sem saber direito se fui enganado em U$ 21,00 ou não!!! O que me meteu medo de levar um calote foi uma foto que achei no tal site. Olhem abaixo e me digam, é impressão minha ou este negão tá com uma cara de "enganei o cearense"?


p.s.: este post foi original pensado ao som de BEULAH - What Will You Do When Your Suntan Fades :

16.1.08

A indústria do Holocausto!

Andando ali pelos arredores do Metrô de Botafogo, deparei-me com um livro que sempre quis adquirir, mas acabei esquecendo no meio das minhas aquisições literárias de todos os dias: A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO, de Norman Finkelstein.

Dez reais bem gastos depois, descobri que: filho de judeus ortodoxos, nascido no Brooklin, Professor da Universidade de Nova York, Norman Finkelstein resolveu dar uma dedada no rabo de um urso pardo esfomeado, ao escrever este pequeno livro de pouco mais de 100 páginas.


Segundo Finkelstein, existem duas coisas muito diferentes:


- o "Holocausto" , que seria uma indústria que exibe como vítimas o grupo étnico mais bem-sucedido dos Estados Unidos, o que permite a apropriação de mais verbas e, ao mesmo tempo, articular uma campanha de autopromoção por meio da imagem de vítimas;

- e o "holocausto nazista", isto é, o efetivo assassinato de milhões de pessoas, incluindo "ciganos", "homossexuais", "testemunhas de jeová" e, claro, incontáveis judeus.


O fato, segundo o autor, é que a tal indústria do holocausto se utilizaria da imagem do segundo para ganhar dinheiro, criando toda uma encenação que desemboca em filmes como "A lista de Schindler", que o Sr. Finkelstein abomina.


Ainda segundo Finkelstein, o dinheiro gerado pelas indenizações pagas aos sobreviventes de campos de concentração não chegam aos seus destinatários, mas são cooptados por organizações judaicas que só se interessam em enriquecer o próprio bolso. Como prova disto, o autor demonstra como o número de sobreviventes do "Holocausto" está a todo momento aumentando, para que as organizações ganhem mais grana, embora, por motivos óbvios, depois de 60 anos, este número devesse estar diminuindo.


Finkelstein relata também como se dão as pressões feitas pelos governos de Israel e, principalmente, americano, para que países como a Suiça continuem pagando indenizações astrônomicas, baseadas em suposições que muitas vezes não se pode comprovar, de roubo por parte de instituições bancárias dos bens judeus durante a 2ª Guerra.


Mas acho que o mais interessante do livro não é isto. O mais interessante é a teia que se criou em torno de Israel para que tudo que se diga ruim deste estado seja considerado, de cara, "anti-semitismo". Não importa se o que se fala é correto, ou bem fundamentado, qualquer coisa de ruim é taxado imediatamente de perseguição contra judeus. Lembro de uma episódio de Seinfeld, onde um dentista se converte ao judaísmo só para poder contar piadas de judeu e não ser considerado anti-semita :) !!!


Este é um fenômeno muito interessante, visto que é uma espécie de blindagem ideológica. Este meu textículo aqui, por exemplo, seria claramente "anti-semita"!!! Mas, pergunto-me, Campello, o que diabos eu teria contra um judeu!??!!? Praticamente não conheço nenhum, os que conheci, como dois antigos colegas de Engenharia, eram gente boníssima!!! Alguns dizem que tem a ver com a capacidade deles, com sua inteligência, ou com seu dinheiro. Putz, passo! Até gostaria de ter mais grana, pra não ficar fazendo conta no fim do mês, mas, cacete, eu sou comuna, dinheiro em si não me atrai! Além disto, dia destes, descobri que tenho uma rara doença de pele. Nada grave, nem assustador, mas o médico me disse que esta doença era bem disseminado em grupos judaicos. Lembrei então da família do meu avô, que tem um biotipo bem diferente da maioria dos nordestinos. Imaginei se aqueles narizes não indicavam alguma ascendência judia. Realmente, não sei, mas não duvidaria!


Agora, admito que sou absolutamente contra o Estado de Israel, isto é, sou contra o sionismo. Aquele que, entre outras coisas, coloca o "judeu" como povo escolhido, de destino manifesto através do pacto do Javé! Putz, aí é foda!!! :) Acho um absurdo um povo que sofreu tanto nas mãos dos nazistas tenha optado por descer a cacetada em todos que encontrou na região da Palestina, e faz isto até hoje!


Claro que não sou a favor dos ataques que vemos todos os dias em Jerusalem, Tel Aviv, Gaza, mas se alguém criou um problema foi o idiota que teve a idéia de jumento de colocar a galera no meio de trocentos mil árabes explosivos!!!


Indico sumamente o livro para quem tem interesse no assunto! Embora não aconselhe a utilizar seus argumentos para fins suásticos, ok? Maneirem aí :)


Abaixo, um link que encontri em PDF do livro, se alguém preferir ler no computador, coisa que eu abomino:

Boa leitura.

p.s.: Eu quero me converter ao judaísmo pra poder contar pra vocês qual a diferença de um judeu pruma pizza! :)

p.p.s.: Deixo claro que, para mim, o Nazismo foi uma das maiores abominações da história da humanidade, cujos traumas ainda vão ecoar por gerações... cabendo a cada um de nós evitar que algo minimamente parecido volte a acontecer!!!

Trilogia Vingança, eu vi (e outras doenças)


Chan-Wook Park é uma pessoa doente e que precisa de cuidados médicos: foi exatamente isto que pensei após assistir ao filme Oldboy, o qual peguei emprestado de um (ex-)colega (salve, Bruneenha!) de trabalho que tinha como hobby e assunto de monografia filmes ultraviolentos.

Oldboy é um filme dodói para doentes, mas é legal. Depois que o filme apareceu nas locadoras, assisti novamente, desta vez com alguns amigos, e todos acharam o filme legal. Vox populi vox Dei, logo Oldboy é realmente um filme legal.

O tempo passa, outro amigo meu diz que tinha acabado de assistir à Lady Vingança, Sympathy for Lady Vengeance, Chinjeolhan geumjassi; disse também que tal filme era pior, muito mais doente do que o tal Oldboy e que, na verdade, estes dois filmes faziam parte de uma trilogia. "Como sou bobinho e mal informado", pensei. E o outro filme? Ele não soube responder.

Fiquei, então, numa curiosidade e numa ansiedade destrutiva para assistir a este maldito filme. Perguntava na locadora, ia ao site das Americanas.com, nada do filme. Bah! Decidi baixá-lo via torrent mesmo. Procurando aqui, procurando lá, "encontrei". Entre aspas porque não tinha encontrado, mas mirei no errado, acertei no certo: Sympathy for Mr. Vengeance, Boksuneun naui geot. Notou, mister? Pois é. Vi que tinha baixado o filme errado, fui atrás de mais informações e descobri que ele era o primeiro da trilogia! Ótimo! Assisti. Depois baixei Lady Vingança, desta vez corretamente, e assisti também. Agora vamos às considerações.

[A partir daqui, o texto pode conter spoilers]

Sympathy for Mr. Vengeance: primeiramente o filme não tem muitos recursos, ou os recursos foram desviados, inutilmente, para o tratamento psiquiátrico do sr. Park. O negócio desse cara é com crianças, tudo envolve criança, toda a justificativa do filme gira em torno de sofrimentos infantis. É necessário apreciar com moderação onde quer bicar, senão, depois de tanto ferir, você fica anestesiado. É como a série Jogos Mortais, Saw, depois do primeiro, nenhum prestou. Mas o tal "Mr. Vingança", digamos assim, é bobinho. Tem algumas partes legais, tem peitinho e uma ou outra cena que faça você se sentir desconfortável na poltrona.
Uma palavra para o filme: insuficiente (hmmm...).

Lady Vingança: a atriz é uma loucura, coreana show-de-bola. Vamos ao que interessa. O filme começa muito bom, com a sensação de que a coisa vai pegar fogo, que vou ter, depois, que ajustar as configurações de cor da televisão por conta dos galões de sangue e vísceras que aparecerão na tela. Not so fast, dickhead. O filme vai numa levada mansa, cena aqui, cena acolá, uma história legalzinha, porém surge inevitavelmente a pergunta: E AÍ, PORRA? E AÍ?? VAMOVÊ? Até que a segunda é engatada e a coisa começa a engrenar. Mas não engata com força. Só há um momento no filme que o lado direito do meu cérebro disse "passo", o esquerdo, "repasso", mas antes de pagar a prenda, tudo voltou ao passinho que era antes, sem muito desconforto. O filme seguiu, acabou, e fiquei lendo os créditos em coreano.
Uma palavra para o filme: pendular (óh!).

A fórmula (criança + tragédia = vingança justificável) cansa nesta trilogia. Sympathy for Mr. Vengeance é um Oldboy pobrezinho. Lady Vingança é um Oldboy para meninas. Oldboy é o suficiente. Para quem quiser ver para crer, os links abaixo.

1. Sympathy for Mr. Vengeance (não encontrei legendas em português descente, foi com legendas em inglês mesmo).

2. Oldboy tem na locadora (ahá!).

3. Sympathy for Lady Vengeance (legenda).

Este meu ex-colega de trabalho, o grande "Bruneeenha", apresentou-me a alguns filmes bem punks. A lista dos filmes, com um rápido comentário e um link para o IMDB, segue abaixo:

1. Cannibal Holocaust (1980)
Banido em muitos países, com cenas cortadas em mais outros, tive o DESPRAZER de pegar o filme sem cortes. Puta que pariu, o filme é completamente desnecessário, um filme que realmente não deveria ter sido feito. Um paradigma da estupidez cinematográfica. Indico de olhos fechados.

2. Haute tension (2003)
Depois de ter assistido, na década de 90, toda a prateleira de filmes de horror, terror e suspense e, por consequência, ter me anestesiado quanto a tais gêneros, este filme fez surgir sensações as quais há muito não sentia (fresco!). Um excelente filme de suspense e horror, inevitavelmente baseado numa história boba, sem graça e sem final. Mas danem-se a história e o final! Recomendo.

3. Koroshiya 1, Ichi the Killer (2001)
Oh yeah. Um belíssimo exemplar de filme doentão. Recomendo sem delongas.

p.s.: Tinha um outro, não lembro o nome, que mostrava vários estudantes mal-comportados jogados numa ilha, servidos de caça para assassinos insanos. Filme asiático também. Este não é tão bom, mas vale pela doença.

12.1.08

Zeitgeist, ecoando

Como único leitor dos posts de Sardaukar, não deixei de ler o texto sobre Zeitgeist, o filme. Segui a cartilha e baixei tranqüilo (muitas fontes), bem como a legenda (no legendas.tv).

A minha análise técnica do filme: do caralho.

Eu gosto muito de filmes sobre conspirações malignas, fim de mundo, fatos obscuros. Sou tão idiota com relação a isto que até mensagens subliminares me interessam, principalmente em frames de filmes e em áudio reverso das músicas. Até quando dois amigos meus "viram" a imagem do sete-peles num painel de uma cafeteria, eu me interessei em ver (ok, eles forçaram a barra total, mas valeu a pena a expectativa).

Assisti ao filme, no início pensei que estava vendo uma coisa meio bicho-grilo, até começar.

A parte sobre Jesus é legal, mas tenho certeza que minha professora do catecismo ficaria indignada com o que disseram sobre o cristianismo.

O que mais me interessou foi sobre o 11 de setembro, achei espetacular. Há pouco mais de um ano, aproximadamente, o Skype lançou um serviço de chat de voz. Para treinar meu inglês de prostitua vietnamita - I love you so much, I fuck, I suck, one dollar, interessei-me pelo serviço e decidi conversar com quem aparecesse. Entrei na sala apropriada, "let's practice english" (ou algo assim). Senti-me na torre de Babel, ninguém entendia lhufas do que o outro mugia. A sala foi se esvaziando aos poucos e sobraram, além de mim, três pessoas: um japonês de 16 anos, homossexual (pelo jeitinho); uma mulher de idade e procedência desconhecidas, muda, ultratímida; e um tal de Omar, um cara que mora na Jordânia e estava fazendo teste para piloto comercial.

Eu e o meu novo amigo árabe (parece título de filme pornô gay bizarro) conseguimos estabelecer uma conversa que durou bastante (hm). Falou-se sobre várias amenidades, inclusive religião, e chegamos na conversa do 11 de setembro. O que achei bem interessante foi que o cara tinha absoluta, completa e total certeza de que este "atentado" fora encomendado pelo próprio governo americano e, claro, com a ajuda dos israelitas. Para deixar claro: não foi o que ele disse que foi interessante, mas foi a certeza clara e óbvia, explicada de uma maneira muito calma e serena, de que aquilo tudo é uma farsa judaico-americana. Como se esta certeza fosse uma convicção de uma comunidade, do país, da religião dele, sei-lá-do-quê. E ainda disse mais: "pesquise, pode pesquisar, veja que, naquele dia, naqueles prédios, NENHUM [ênfase do jordaniano] ou quase nenhum judeu foi trabalhar". Hmmm... Então tá.

A última parte, como Sardaukar bem falou, é a parte da grana junto com a relação entre Hitler e o avô de George W. Bush, do ataque às torres gêmeas e a outros eventos trágicos, porém encomendados, que levaram duas ou mais nações à guerra. É legal. Mas o filme faz caquinha na saída, ao meu ver.

Só achei esquisito uma coisa: falou-se que Jesus é uma farsa, falou-se do 11 de setembro, falou-se de dinheiro, muito dinheiro, organizações internacionais de dinheiro, guerra, Afeganistão, Iraque, Irã, Síria... Mas faltou um pedaço: Israel. Não pode falar de Israel não, é?

Pode, sim. Assisti, há algum tempo, um documentário holandês sobre o lobby israelita, The Israli Lobby. Não tenho nada contra os judeus, mas não creio que haja justificativas louváveis o suficiente para impor um estado naquela região. Mas isto é assunto para outro dia.

Página oficial do filme.

p.s.: não, eu ainda não sou um mestre oculto, mas todos os meus esforços estão direcionados a isto.

10.1.08

No Country For Old Men, PORRA!

Alguns cineastas tornam a espera por seus filmes um prazer. Até bem pouco tempo atrás, este status pertencia a Kubrick (falecido), Scorcese (quase falecido), Coppola (faleceu mas insiste em pé...) e foi, paulatinamente sendo transferido para uma safra que hoje é composta basicamente de Paul Thomas Anderson, David Cronnenberg, Michel Gondry e, talvez acima deles todos, os Irmãos Coen.

Baseado em um livro homôniomo do romancista de frases econômicas Cormac McCarthy, "No Country For Old Men" conta a história de Llewelyn Moss (clinicamente interpretado por um ator esquecido desde os anos 80 - Josh Brolin, o irmão mais velho em GOONIES!!!!), um caçador nas horas vagas que encontra, para sua sorte e azar, um bazar de corpos metralhados em pleno deserto do Texas. Entendendo rapidamente que se trata de uma transação de drogas que não deu certo, Llewelyn espera pacientemente até que descobre o último sobrevivente do ajuste de contas, junto com 2 mijones de dólares!

É claro que uma soma destas não ficaria boiando na secura do deserto sem que alguém fosse busca-la, e é aí que entra o responsável pelo resgate do dinheiro, um assassino destituído de qualquer remorso chamado Anton Chigurh, cujo sobrenome é um trocadilho com "sugar" (em inglês, açúcar! Genial para o personagem :) ), na melhor interpretação que vi de Javier Bardem! Detalhe para o cabelinho do tipo "mamãe me arrumou hoje" do personagem!

Chigurh não tem história pregressa, não tem fraquezas, nem medo de nada. Ele só quer o dinheiro de volta e vai matar quantas pessoas forem necessárias para conseguir isto! E o melhor de tudo ainda não é sua personalidade "legal" :) , mas sim a "arma" preferida do meliante: um tubo de gás!!! Só vendo pra sacar a mortalidade do negócio!

A sensação mais forte que tive vendo o filme foi: porra, este é um filme de "HOMEM, caralho!!!" Por algum motivo, filmes de "HOMEM, caralho!!!" simplesmente sumiram do mercado, sendo substituídos por filmes de "Macho Funny", isto é, coisas feito "Bad Boys" ou "Triple X", que mostram heróis machos e cheios de gracinha, cheios de piadinhas pra platéia! Porra, homem que é homem não tem tempo pra gracinha, porra, que foder a gostosa, pegar a grana e cair fora, antes que algum fdputa venha tomar o lance dele!!! Nestas horas bate uma saudade de Sam Peckinpah!!! Não tem mais "Getaway" nesta porra, nem "Wild Bunch", cacete!!! Filme de HOMEM, caralho!!!

A única ressalva que faço ao filme refere-se a sua parte final. Achei que a resolução da história foi muito breve, sem impacto compatível com o que se estava apresentando até aquele momento. Não tenho certeza, mas creio que foi assim porque o livro deve ser contado a partir da perspectiva do Xerife Ed Tom Bell, mais um papel desempenhado sem máculas pelo competente Tommy Lee Jones.

Ao fim, com certeza foi um dos melhores filmes do ano de 2007, celebrado em Cannes e candidato prévio ao Oscar, seja com Bardem, seja com Direção ou Roteiro para os Coen.

E, para você não dizer que eu não te amo, Campello, um ligeiro link :)

No Country For Old Men
Legenda

p.s.: Detalhe, este realease detém uma "mancha borrada" nele. Explico: algumas cópias de filmes são enviadas para críticos e "votantes" dos prêmios internacionais, em qualidade de DVD, antes de serem lançados no mercado. Mas, para evitar a pirataria, eles colocam uma impressão digital em cada cópia, identificando o destinatário. A galera do mal então usa algum programinha feito o Virtual Dub e detona a tal marca. O filme fica manchado, mas, e daí? :) Esta cópia é tão por dentro da coisa que o filme não tem nem créditos finais, aparecendo apenas a frase "End Credits" ao fim. Profissa piratation total!!!

8.1.08

Spectaculator!!!

Toda uma geração de nerds brasileiros, eu incluso, foi construída sob a efígie de um maravilhoso pedaço de plástico e metal chamado TK-90x!

Ainda lembro quando eu, em 1986, ansioso pela chegada dos meus pais de viagem, recebi a notícia que eles me trariam um computador. Passei dois dias sem dormir, crente que eles me trariam um HotBit, da Sharp, mas não foi este o caso... Ao abrir a caixa de presentes, contive um pouco a decepção, pois o tamanho do velho TK lembrava mais um telejogo do que uma máquina de escrever (efeito desejável nos anos 80 para um computador, pode apostar!), que era o caso do HotBit!


Engoli a frustração e parti pra cima do bicho, li os primeiros capítulos do manual, arranjei um gravador emprestado da minha tia e pluftr, digitei o meu primeiro LOAD "" . Entre ´86 e ´92, consegui queimar 3 TK-90x, bem como 1 TK-95 (este parecia uma máquina, embora fosse a mesmissima coisa do TKzinho!), porque passava o dia inteiro jogando!


Não consigo descrever o prazer que aqueles anos imprimiram na minha formação gamística. Tardes com Knight Lore, Fairlight, Match Day, Spiderman e tantos outros...


Mas o que me chateava na época era a dificuldade dos jogos. O TK só detinha 48k de RAM!!! Vejam só, hoje até este post tem mais do que isto, mas naquela época era tudo o que o bichinho dispunha pra entreter! Esta falta de espaço para os programadores trabalharem acabou gerando uma jogabilidade muito limitada, além de tornar os jogos inacessíveis para aqueles que não moravam na Inglaterra, e compravam o jogo com o manual, em suma, em 99% dos casos o nerd brazuca não entendia lhufas do que tinha que fazer no jogo, pois não existia help, tutorial ou qualquer coisa que o valha!!!


No meio da década de ´90, já com o meu velho DX4 100 MHZ, com o surgimento da internet, pude ter o prazer de conseguir jogar novamente as maravilhas do zx-spectrum, através de uma enxurrada de emuladores e roms! Com a vantagem que eu podia agora GRAVAR os jogos no ponto em que eu queria e retomá-los, ao meu bel-prazer. Mas, quem disse que os jogos entregaram os pontos?


Apesar da facilidade das gravações dos "snapshots", de alguns walkthroughts disponíveis pela www, ainda era muitíssimo vencer os jogos... acabei encostando o tema de lado.


Recentemente, procurando algo pra passar o tempo no fim do ano, desencavei um site espetacular chamado WORLD OF SPECTRUM, onde simplesmente existe TUDO que se pode querer em relação ao velho TK, incluindo roms, tutoriais, manuais, dicas, pokes e o escambau! Resolvi dar uma nova chance e baixei, pela milésima vez, um joguinho que eu adorava chamado Fairlight, na enésima tentativa de derrotá-lo! Peguei um tutorial do jogo, peguei as instruções, peguei algumas dicas da CRASH, mas, mesmo assim, dançava toda vez que encostava em umas malditas "flores carnívoras", e já ia desistir novamente quando descobri um programa chamado SPECTACULATOR!


A primeira vista, era apenas mais um emulador bastante competente, mas o Spectaculator tinha uma opção que me levou ao céus dos adolescentes punheteiros: ele gravava as pessoas jogando, como se fosse uma câmera! Daí, foi um pulo para descobrir os arquivos .RZX, isto é, os arquivos que os velhos nerds gravaram AO VENCER OS JOGOS!!! O que tornava bem mais fácil a minha missão, pelo menos agora eu saberia O QUE DIABOS EU TINHA QUE FAZER!!!


PQP, finalmente eu poderia entender o que diabos eram aquelas runas de Ranarama, ou o que eu tinah que fazer com aqueles símbolos de Firelord!!!


Iniciei minha nova jornada nerdística e, em poucas horas, conseguir zerar o Fairlight, extático!!!

Indico muito fortemente o programa e é por este motivo que post aqui o link para download, bem como um serialzinho :) Tenha uma boa viagem quem se lembrar do velho TK e, pra quem não conheceu, veja o que é possível fazer com 48k, enquanto hoje se usam 10GB pra jogos idiotas!

Spectaculator
Roms´s

p.s.: para dicas e para os tais arquivos .RZX, um ótimo site é o TIPSHOP!

4.1.08

Dexter

Dentre os milhares de enlatados jogados nas telas de tv todos os anos nos EUA, o canal Showtime tem se destacado por colocar no ar produções um pouco mais ousadas do que o permitido pela moral W.A.S.P. vigente naquele país. E isto só é possível por se tratar de um canal a cabo (sim, lá também existe!).

Séries como "Weeds" e "The Tudors", transmitdas no Brasil respectivamente pelo GNT e People+Arts, vão muito além dos problemas familiares aguinaldosilvandos de drogas, no caso da primeira, e de sexo+assassinato+intriga, no caso da segunda.

No entanto, a melhor série do canal é, sem sombra de dúvidas, DEXTER.

Baseado inicialmente em dois livros de autoria de um tal Jeff Lindsay, "Darkly Dreaming Dexter" e "Dearly Devoted Dexter", este seriado segue a vida de expert em "padrões de sangue espalhado" da polícia de Miami. Filho de um afamado policial, Dexter divide o espaço de trabalho também com sua irmã, Debra, e tenta estabelecer uma boa relação com sua namorada, Rita, uma ex-vítima de abuso doméstico, que tenta criar seus dois filhos em paz.

Mas não, a série não é uma espécie de C.S.I familiar, embora também tenha seus momentos de "evidências" pra catar.

O grande detalhe da série é: Dexter é um serial-killer!

Mas não um como estamos cheios de ver em tudo quanto é produçãozinha meia-boca, Dexter é um serial-killer que persegue... SERIAL-KILLERS!!! :)

À primeira vista, é apenas uma criação do tipo "putz, e agora, que a gente inventa?!?! Já sei, um serial killer que mata crianças albinas? Não, não, já sei, um serial-killer que mata a si mesmo!!! Não, não, que tal um que mata serial-killers?!?!", mas não é o caso.

Detonado por traumas de infância, Dexter Morgan foi adotado por um policial durão chamado Harry Morgan que, ao notar a quase completa falta de empatia de Dexter pelo gênero humano, decidiu criar um código de conduta, o "código de Harry", justamente para eliminar algum fdputa que consiga escapar da justiça, coisa comum tanto aqui quanto nas terras do Bush.

Seguindo religiosamente o código ensinado por seu pai, Dexter só mata assassinos convictos, das mais variadas espécies, através de um método calculado, estudado e extremamente eficiente. Talvez o grande mérito da série seja tornar o espectador cúmplice do personagem principal, fruto do desejo que qualquer um pode sentir de fazer justiça com as próprias mãos, embora, no caso de Dexter, o desejo de matar seja estímulo suficiente por si, como um vício!

A série poderia ser só mais uma dentre várias, mas tem um excelente elenco quase desconhecido no Brasil, capitaneado pelo incrível e, por vezes assustador, Michael C. Hall (de Six Feet Under), e por Jennifer Carpenter, a atriz que realmente me deixou miando em casa depois de ver "O Exorcismo de Emily Rose", além de, obviamente, ser muito bem escrita.

De qualquer forma, o que vale mesmo é a série, não o que eu escrevo, então, aqui está um link básico para você encontrar a série em torrent, e daí possa sacar se falo besteira ou não!!! As legendas podem ser facilmente encontradas no legendas.tv !

p.s.: Este site, EZTV, é especializado em séries de TV, e é uma fonte inesgotável de bons downloads, aproveitem!

p.s.: Que foto gay da porra esta do Dexter!

3.1.08

Das Torrentes... (versão 2008)

Com o advento do p2p e mais recentemente do "torrent", ficou irressistível assistir suas séries favoritas praticamente na mesma noite em que os episódios saem nos EUA.
Enquanto eu espero ansioso a estréia da 4ª temporada de Lost ainda este mês nos EUA, resolvi descrever os passos de quem quer se aventurar pelos mares torrentosos :) e conseguir assistir a praticamente tudo que está sendo lançado nos EUA:

PASSO 1 - Ter algum programa (client) de arquivos TORRENT (.torrent). Os que mais usei até hoje foram BitComet, Azureus e UTorrent. Tenho uma preferência secular pelo BitComet mas, de uns tempos pra cá, incentivado por alguns fóruns que impedem o uso dele, passei a usar o UTorrent (pequeno, simples e efetivo!). Já o Azureus é mais conhecido por ser o "melhor", por ter mais recursos, etc... Por ourto lado, é o mais pesado, já que funciona em JAVA, então tenha uma máquina foda, com muita RAM pra rodar isto;

PASSO 2 - Saiba onde encontrar os arquivos mais recentes da séries pretendidas, isto é, conheça os endereços dos sites que disponibilizam os arquivos .torrent mais rapidamente. (Os que mais uso são MININOVA.ORG , TORRENTREACTOR , TORRENTSPY e ISOHUNT , mas, se você quiser tentar num que conjuga vários deles, tente o SCRAPETORRENT).

PASSO 3 - Saiba o que procurar, é claro :) ! Nestes sites que indiquei, existem sessões como "TV", "GAMES" e "MOVIES" e é em cada uma delas que você pode achar até o que não estava procurando. Geralmente, na tela inicial dos sites de procura .torrent, você encontra os links dos últimos "lançamentos", isto é, os últimos links disponibilizados por internautas contendo os arquivos que você quer baixar (é importante ressaltar que estes sites não hospedam arquivos piratas, eles hospedam arquivos postados por internautas informando onde, quem tem, os tais arquivos, piratas ou não! Pode parecer uma "tecnicalidade", mas é justamente este detalhe que fez o site THEPIRATEBAY.ORG escapar de processos junto a Justiça sueca).

PASSO 4 - Para facilitar, vou exemplificar: Se você está atrás do episódio mais recente de HEROES, uma espécie de versão cover ruim dos "X-men", você entra em um dos sites indicados (torrentspy, neste exemplo) e digita "heroes". O resultado será maisoumenos isto aqui. Repare que apareceram vários links, vários na categoria "video", o que indica ser realmente a série. No entanto, você tem que observar alguns pontos:

  • O número escrito abaixo da letra S(eed), que indica a quantidade de FONTES, isto é, de pessoas que estão disponibilizando tal arquivo na net, segundo as informações contidos nestes específico link! Quanto maior o número, melhor, é claro!
  • O número escrito abaixo da letra L(eech), que indica a quantidade de SUGADORES, isto é, de gente baixando, ou querendo baixar, o tal arquivo, segundo as mesmas informações contidas no link! Se este número for grande, o provável é que eles entrem em "competição" pela velocidade de download do arquivo, o que não é bom :) !
  • Desta forma, se você achou um link que o S é muito baixo, procure outro... ou insista, se você quer mesmo a coisa! Se o S for 0, flodeu, não tem ningúem colocando o arquivos disponível, pelo menos no momento, pelo menos em relação a este específico link... você bem pode tentar outro na lista dada pela procura.
  • Se o S for alto e o L também for alto, não tem problema, talvez demore um pouco, mas você vai acabar baixando, principalmente porque os Leechers, pela própria natureza de um arquivo .torrent, também fazem upload, ao mesmo tempo que fazem o download (aliás, isto é o grande barato do compartilhamento através de Torrent, você faz download, mas faz upload, quase obrigatoriamente!)
PASSO 5 - Escolhido um link com bom número de Seeds, clique, uma tela mais específica vai abrir. Daí você procura o botão "download torrent". Em poucos segundos, vai aparecer uma janelinha perguntando se vc quer abrir o arquivo do link (o que enviará o torrente diretamente para o programinha que você previamente instalou, se o fez, se o fez corretamente), ou se quer salva-lo, o que irá coloca-lo no seu hd, podendo ser clicado posteriormente para ser aberto e aí acontece exatamente o que acabei de dizer no parênteses acima :)

Pronto, agora é aguardar o download.
Quando você já estiver pegando o jeito, baixando bem e tal, pode alçar um outro nível na coisa, que é saber quando cada seriado é exibido nos EUA e quando eles são postos para download (coisa que acontece com maisoumenos umas duas horas depois da exibição, a galera é realmente profissa!!!). Daí você saberá que LOST passa às quartas, GALACTICA passa às sextas, e daí por diante... :)

ULTRAPASSO - Ah, o passo além, para quem não assiste aos seriados no pau, em inglês mesmo, é baixar as legendas. Seriados de grande sucesso como, novamente, LOST ou HEROES ou PUSHING DAISIES, têm sites brazucas especializados em postar as legendas traduzidas muito, muito rapidamente, alguns até na mesma noite em que o link do episódio fica disponível. Recentemente, com o fechamento do site "legendaz.com.br", o mais acessado pelos que buscam as tais "subtitles", a coisa ficou mais dispersa, dando às vezes um bom trabalho para se achar a legenda correta (detalhe: a legenda correta não quer dizer apenas a legenda para o episódio correto, quer dizer também a legenda para o RELEASE correto. Explico: cada um dos abnegados que disponibilizam os links para download na net, os caras que capturam o episodio e o transformam em arquivo de video - com edição diferente uma da outra, com duração diferente uma da outra, com qualidade de imagem diferente uma da outra, o que interfere diretamente na sincronia da legenda - utilizam-se de um pseudônimo para caracterizar o "lançamento"(RELEASE). Pode ser o "pukka", "lol", "notv", "xor"...). Então, lembre de notar qual o realease do arquivo de legenda que você baixar.
Os sites atualmente mais usados para legendas nacionais de séries são, creio: sóseries e legendastv! Em ambos você precisa se cadastrar, mas é rapidinho e tranquilo!

Pra dar uma mão, aqui vai um link torrent do realease 0TV para o último episódio da 2ª temporada da melhor série atual, DEXTER , com um link pra legendas que retirei no legendas.tv:
É isto... boa sorte :)

2.1.08

Viva os enlatados do U.S.A., videoclips

O termo "enlatado" é démodé, mas não acho palavra melhor para falar dos produtos culturais americanos, que vêm em lindos recipientes, nas suas brilhantes embalagens e com seu conteúdo duvidoso. Duvidoso em termos. Sendo pragmático, é muito fácil degustar, ao invés de engolir, a cultura pop "imperialista": querer se divertir. Nisso eles são bons. Fora a qualidade técnica. Resumindo: "Os americanos representam grande parte da alegria existente neste mundo".

Eu gosto de videoclips por três motivos: o primeiro porque são curtos como as músicas, no máximo cinco minutos, fast-food. Depois porque, neste pouco espaço de tempo, há pouca margem para errar e se errar, para corrigir o erro: o videoclip é bom ou não é bom e ponto final, sem blablablás. Por último, quando bons e por serem curtos, dá para assistí-los inúmeras vezes sem enjoar - pelo menos no meu caso.

Abaixo três "análises" de videoclips enlatados.


Umbrella, Rihanna (com o idiota do Jay Z)

Da primeira vez que assisti, quase desisti no começo porque aparece esse tal de Jay Z com uma basqueteira dourada. Já pensei: tsc tsc, mais um rapper americano informando para o mundo que o negócio dele é mulheres-do-fandango e grana. Mas, trinta e poucos segundos depois, aparece esta moreninha espetacular, a Rihanna, cantando e dançando. Show de bola. As seguintes partem merecem atenção: ela com um vestido branco, curto (claro), desviando-se da água; todas as vezes que o rosto dela aparece em close; ela dançando com o guarda-chuva. A parte na qual ela está aparentemente nua com uma cobertuda prateada é ok. A música é pegajosa, mas ela dizendo a palavra "umbrella", em close, é uma delícia. No final do vídeo, quando uns idiotas de guarda-chuvas aparecem, é um lixo. Fato super curioso que provavalmente vai mudar a sua vida: ela nasceu em Barbados, no Caribe.
Nota 8
- menos um ponto pelo Jay Z e menos outro ponto pelos idiotas no final.


Buttons, Pussycat Dolls (com o idiota do Snoop Dogg)

Neste um idiota também apresenta o clipe, no caso o Snoop Dogg (este "dogg" deve ser a mesma breguisse de "sttéffanny", "karolynne", "dannielly", etc.). Eu e um amigo chegamos a conclusão que este grupo é o equivalente ao que o "É o Tchan" era no Brasil. Mulheres gostosas, músicas dançantes e letras entupidas de malícia. Bom, mas não vem ao caso. O que vem ao caso é a Nicole, a cantora "principal" deste grupo: absurdo. Cenas: quando estão saindo do cano (literalmente) e a Nicole pergunta se as roupas estão bem nela (sim, estão, claro que estão); quando a Nicole se pendura numas cortinas e mostra o que seria uma barriga, mas é uma obra de arte; e na parte da cadeira - horrorshow. Nesta versão do videoclip há uma parte que se parece muito com o vídeo aí de baixo. Outro fato super curioso que provavalmente vai mudar a sua vida e a vida dos seus entes queridos: a tal Nicole nasceu em Honolulu, Havaí.
Nota 7,5
- menos um ponto pelo Snoop Dogg, menos um ponto pela chupação do videoclip de Britney Spears e menos meio ponto pela cena de uma das integrantes gritando um "ohhhhhh", sentada na cadeira, com a mão no cabelo estirado, olhando pra cima - tsc tsc.


I'm a Slave 4U, Britney Spears (sem idiota nenhum)

Este é velho, eu sei. Também sei que Britney embarangou geral - mas isso não importa, importa que um videoclip sugeria a realização de orgias colossais - e pena que a televisão influencia muito menos do que as carolas defendem por aí. A letra é escrota, algumas cenas são escrotíssimas: numa das quinas do apartamento em que estão, entre um verso e outro, Britney suada entre homens e mulheres, ofegante e sendo lambida e tocada; noutra parte, a do screenshot acima, a loira cruzando uma mão no torso e outra no abdómen - kickass. Para o bem da sua estabilidade emocional, meus fatos curiosos chegaram ao fim.
Nota 7
- menos um ponto pela quantidade de coreografias jecas e menos outros dois pontos porque uma dessas coreografias parece com a dança final de Thriller, de Michael Jackson, e ficou patético.

Zeitgeist, o filme...

Eu tenho que confessar uma grande asneira que cometi em 2007: vi "Quem somos nós" E "O Segredo".

Eu poderia passar horas tecendo comentários sobre as bobagens que vi nos dois filmes, mas a lembrança dos mesmos não faz bem ao meu estômago, então modero!

Creio que o sucesso de ambos é apenas e tão-somente um "sinal dos tempos", existe desespero por qualquer "explicação", por qualquer "luz" que venha dar sentido às vidas mesquinhas e idiotas que a maioria tem, até eu sou suscetível a este tipo de abordagem, mas... putz, estas são muito ruins!


No dia-a-dia, até contenho os meus ímpetos de falar mal destas "produções", pois não quero acabar atingindo o gosto de algum parente mais sensível, que diz "A-D-O-R-E-I o filme, você não pode deixar de ver!!!".

E foi com este humor que comecei a ver, aqui e ali, alguém falando de um tal "Zeitgeist, o filme", em blogs e o escambau... Jurei a mim mesmo que não cometeria um terceiro pecado desta estirpe, então evitei.
Mas um dia deste um amigo meu, reconhecidamente médico e cético (ô raças!), sugeriu que eu desse uma olhada na coisa, pois tratava de um dos meus assuntos favoritos: conspirações malucas!


Veja bem, Campello, meu único leitor, quando digo "malucas", não quero dizer que não existam, apenas que estão muito além do que o bom senso indica... coisa que, então, me atrai :) !


Em uma rápida pesquisada na net, vi o que o filme pode ser visto on-line, com legendas, neste endereço, entre outros.
Achei a tela pequena, e as pausas para atualização do stream são péssimas, então fui novamente no nosso amigo Scrapetorrent e pesquisei algumas fontes. Acabei baixando esta versão, cujas legendas foram facilmente encontradas no site legendas.tv .


O filme é dividido em três partes, cada uma tratando de um assunto que, em tese, tem relação um com o outro:

- Na primeira parte, "The Greatest Story Ever Told", o filme se concentra basicamente em mostrar como a figura mítica de "Jesus de Nazaré" é um amálgama de várias outras entidades míticas como Hórus, Krishna, Mitra, visto que as características de nascimento, de "modus operandi", de "ressureição", de todos eles se assemelham em um nível que não deixa muita margem à simples coincidência.
Esta primeira parte tinha por objetivo mostrar como o Cristianismo é a mais recente face de um modo de controle da mente do populacho, método teoricamente usado desde sempre por "mestres ocultos", isto é, uma bobagem. Não é que eu não acredite que a religião sirva pra isto, mas não é só pra isto! Também acho muito exagerado acreditar que existem conspirações que duram milhares de anos. Existem malucos que, com certeza, acham que fazem parte de conspirações assim, mas são malucos :)
Algumas associações mostradas são forçadas e até mesmo incorretas, colocadas de qualquer jeito pra combinar com a retórica geral exposta.
Se esta parte se concentrasse em mostrar o quanto o Cristianismo é um neo-misticismo-chupador-de-conceitos-antigos, ficaria até interessante, mas quando adentra neste terreno de conspiração, fica forçadíssimo.
Veja apenas por diversão ou pra dar ensejo a você procurar mais informações sobre mitologia ou astrologia antiga!

- A segunda parte, "All the World´s a Stage" está centrada no 11 de setembro, o mais espetacular atentado da história da humanidade. A maioria das teorias ali descritas são bem conhecidas e podem ser até melhor vistas em um filme chamado "loose change", também feito por gente maluca, também meio independente.
Este acontecimento vai gerar sempre tantas histórias quanto o assassinato de JFK, e nunca vai haver pressão suficiente para surgir qualquer tipo de verdade.
Ao assistir, me perguntei: o que diabos isto tem a ver com a primeira parte?!?!
AH! É que, segundo o filme, são os "mestres ocultos" que estão por trás do 11 de setembro também! Pô, que galerinha pIrigosa, hein? :)
Eu nem me surpreenderia se houvesse mesmo uma participação da família Bush e de seus amiguinhos na história, mas sem exageros...
A maioria dos americanos prefere mesmo é acreditar em filmes feito UNITED 93, que é até legal como diversão, mas é uma pataquada ufanista como verdade, então, se eles não se importam e reelegeram o Bush, por que nós iríamos nos importar?!?!
AH! Já sei, por medo dos "mestres ocultos"!!! :)

- A terceira parte, "Don´t Mind the Men behind the Curtain" é muito provavelmente a que sempre será considerada meio chata, por falar basicamente de "economia". Os assuntos tratados também podem ser melhores vistos em um documentário semi-amadorístico chamado "the money masters", que mostra algo que eu nunca havia ouvido falar e que me estarreceu: o Banco Central americano é uma instituição privada!
À primeira vista, isto pode parecer non-sense, pois é óbvio que quem controla as finanças de um país, quem controla a emissão de dinheiro, quem controla os empréstimos, quem controla a saúde monetária das instituições financeiras deveria ser o GOVERNO ELEITO DEMOCRATICAMENTE!
Assim é no Brasil, por exemplo, mas não é nos EUA!
Lá, o Federal Reserve é uma instituição privada, cujos donos não são conhecidos!
Não acho que sejam os "mestres ocultos" (heheh) , mas é assustador saber que um trilionário sei lá de onde pode simplesmente querer falir os EUA, como efetivamente aconteceu na Crise de 29, e conseguir!
Claro que hoje existem mecanismos muito diferentes de controle da economia mas, mesmo assim, pequenos ajustes na distribuição de dinheiro pelo Federal Reserve podem gerar efeitos cascatas muito importantes, desastibilizando por procuração!
Vale muito a pena pesquisar mais sobre este assunto!!!


Ao fim, indico o Zeitgeist para quem gosta de conspirações e para quem não conhece bem os assuntos tratados. Não acho que existam ligações entres as 03 partes, apesar da tentativa forçada dos responsáveis pelo filme.

Não é o mesmo tipo de filme que "quem somos nós" e "o segredo", mas tem algo de similar! Muita retórica forçada para provar pontos forçados!


p.s.: o meu único leitor, Campello, é um "mestre oculto"!