16.1.08

A indústria do Holocausto!

Andando ali pelos arredores do Metrô de Botafogo, deparei-me com um livro que sempre quis adquirir, mas acabei esquecendo no meio das minhas aquisições literárias de todos os dias: A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO, de Norman Finkelstein.

Dez reais bem gastos depois, descobri que: filho de judeus ortodoxos, nascido no Brooklin, Professor da Universidade de Nova York, Norman Finkelstein resolveu dar uma dedada no rabo de um urso pardo esfomeado, ao escrever este pequeno livro de pouco mais de 100 páginas.


Segundo Finkelstein, existem duas coisas muito diferentes:


- o "Holocausto" , que seria uma indústria que exibe como vítimas o grupo étnico mais bem-sucedido dos Estados Unidos, o que permite a apropriação de mais verbas e, ao mesmo tempo, articular uma campanha de autopromoção por meio da imagem de vítimas;

- e o "holocausto nazista", isto é, o efetivo assassinato de milhões de pessoas, incluindo "ciganos", "homossexuais", "testemunhas de jeová" e, claro, incontáveis judeus.


O fato, segundo o autor, é que a tal indústria do holocausto se utilizaria da imagem do segundo para ganhar dinheiro, criando toda uma encenação que desemboca em filmes como "A lista de Schindler", que o Sr. Finkelstein abomina.


Ainda segundo Finkelstein, o dinheiro gerado pelas indenizações pagas aos sobreviventes de campos de concentração não chegam aos seus destinatários, mas são cooptados por organizações judaicas que só se interessam em enriquecer o próprio bolso. Como prova disto, o autor demonstra como o número de sobreviventes do "Holocausto" está a todo momento aumentando, para que as organizações ganhem mais grana, embora, por motivos óbvios, depois de 60 anos, este número devesse estar diminuindo.


Finkelstein relata também como se dão as pressões feitas pelos governos de Israel e, principalmente, americano, para que países como a Suiça continuem pagando indenizações astrônomicas, baseadas em suposições que muitas vezes não se pode comprovar, de roubo por parte de instituições bancárias dos bens judeus durante a 2ª Guerra.


Mas acho que o mais interessante do livro não é isto. O mais interessante é a teia que se criou em torno de Israel para que tudo que se diga ruim deste estado seja considerado, de cara, "anti-semitismo". Não importa se o que se fala é correto, ou bem fundamentado, qualquer coisa de ruim é taxado imediatamente de perseguição contra judeus. Lembro de uma episódio de Seinfeld, onde um dentista se converte ao judaísmo só para poder contar piadas de judeu e não ser considerado anti-semita :) !!!


Este é um fenômeno muito interessante, visto que é uma espécie de blindagem ideológica. Este meu textículo aqui, por exemplo, seria claramente "anti-semita"!!! Mas, pergunto-me, Campello, o que diabos eu teria contra um judeu!??!!? Praticamente não conheço nenhum, os que conheci, como dois antigos colegas de Engenharia, eram gente boníssima!!! Alguns dizem que tem a ver com a capacidade deles, com sua inteligência, ou com seu dinheiro. Putz, passo! Até gostaria de ter mais grana, pra não ficar fazendo conta no fim do mês, mas, cacete, eu sou comuna, dinheiro em si não me atrai! Além disto, dia destes, descobri que tenho uma rara doença de pele. Nada grave, nem assustador, mas o médico me disse que esta doença era bem disseminado em grupos judaicos. Lembrei então da família do meu avô, que tem um biotipo bem diferente da maioria dos nordestinos. Imaginei se aqueles narizes não indicavam alguma ascendência judia. Realmente, não sei, mas não duvidaria!


Agora, admito que sou absolutamente contra o Estado de Israel, isto é, sou contra o sionismo. Aquele que, entre outras coisas, coloca o "judeu" como povo escolhido, de destino manifesto através do pacto do Javé! Putz, aí é foda!!! :) Acho um absurdo um povo que sofreu tanto nas mãos dos nazistas tenha optado por descer a cacetada em todos que encontrou na região da Palestina, e faz isto até hoje!


Claro que não sou a favor dos ataques que vemos todos os dias em Jerusalem, Tel Aviv, Gaza, mas se alguém criou um problema foi o idiota que teve a idéia de jumento de colocar a galera no meio de trocentos mil árabes explosivos!!!


Indico sumamente o livro para quem tem interesse no assunto! Embora não aconselhe a utilizar seus argumentos para fins suásticos, ok? Maneirem aí :)


Abaixo, um link que encontri em PDF do livro, se alguém preferir ler no computador, coisa que eu abomino:

Boa leitura.

p.s.: Eu quero me converter ao judaísmo pra poder contar pra vocês qual a diferença de um judeu pruma pizza! :)

p.p.s.: Deixo claro que, para mim, o Nazismo foi uma das maiores abominações da história da humanidade, cujos traumas ainda vão ecoar por gerações... cabendo a cada um de nós evitar que algo minimamente parecido volte a acontecer!!!

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