18.2.10

The Flight of the Conchords

“The flight of the conchords” é o nome de um dueto formado pela dupla de dois neozelandeses da Nova Zelândia Bret McKenzie e Jemaine Clement. Lá pelos idos de 1998, os dois se encontraram em uma escola técnica, que lá na N. Zelândia corresponde a uma faculdade, e decidiram que um não podia mais viver sem o outro.

Como eles não são gays, fizeram o que todos os héteros apaixonados, um pelo outro, fazem: montaram uma banda.

Depois de muitas mudanças de nomes, incluindo Moustache, Roxygen Supply, Albatrocity, and Tanfastic, uma série de eventos menos explicáveis do que a participação de Rodrigo Santoro em "Lost" os levou a adotar o nome final da banda (há uma toalha, um esfregão e muito silêncio nos eventos, mas prefiro não entrar em detalhes!).


Não fizeram absolutamente nenhum sucesso, embora tenham escrito cRássicos como “bowie´s in space”, “foux de fa fa” e “albi, the racist dragon”!

Após anos se apresentado em festivais de comédia de grande impacto, como o Fringe(!) Festival of Toronto e o Fringe(?) Festival of Edinburgh, voltaram para a Nova Zelândia… e nada aconteceu.

Até que, um dia, entre as apresentações do Fringe(#) Festival of Glasgow, surgiu um problema na programa da BBC Escócia, e eles vinham passando na rua em frente no exato momento. Alguém gritou: ei, vocês aí com as guitarras, venham aqui!

E assim começou uma série de seis programas que os catapultou para o sucesso menos conhecido da história dos sucessos.

Tanto que em 2006, a banda foi convidada para fazer sua própria série, na HBO, usando suas músicas e a incapacidade inata de Bret (leia-se “brit” em neozelandês) e Jemaine de atuar.

AÊÊÊÊÊÊ!!!!!

Mudando de tom, depois de Office UK (UK!!! Falo de David Brent, não de Michael Scott), é a série mais engraçada dos últimos tempos, totalmente diferente de tudo que tem sido feito.

As história contam, basicamente, as desventuras da banda nos EUA, onde perseguem o sucesso ao lado de seu empresário Murray, que só consegue arrumar shows para eles em elevadores, missas de sétimo dia, entrega de exames de fezes e correlatos.

Outros personagens igualmente espetaculares circulam, como Mel, a única fã-groupie da banda, que tenta comê-los a todo momento, inclusive na frente do próprio marido.

Uma das coisas mais legais dos episódios é que as histórias são intercaladas por clipes musicais, que geralmente homenageiam alguma outra banda, indo desde Pet Shop Boys a Devo, de Bee Gees a Marvin Gaye!

A banda decidiu acabar com o seriado depois da 2ª temporada, naquele clima de “bora acabar enquanto pensam que somos gênios”, “antes que notem que a gente não tem mais músicas pros episódios”!

Indico demais da conta para qualquer fã do Python, de David Brent, de David Bowie e de um roteiro bem escrito, diálogos sensacionalmente idiotas :)

Abaixo, megalinks:

Seriado:

Bônus:
Mega Pack de CDS (contendo as músicas dos episódios e muito mais)

p.s.: abaixo, a primeira música do primeiro episódio, que já me apaixonou de cara, e um trecho de um show que eles realizam até hoje, afinal, são musicomediantes:



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