13.1.10

Up in the air (2)

Pois é, agora é a minha vez. Indo atrás de Sardaukar (impossível não fazer piada infame disto), venho escrever minhas tenras impressões a respeito do filme. Primeiramente, um recado: as legendas indicadas por ele estão um lixo. Mas dá pra assistir...

A sinopse (como eu odeio sinopses!) do filme já foi contada no post do Sarda, portanto vou me poupar deste fardo. Eu gostei mais-ou-menos do filme. É um filme bem feito, com belas imagens, com belas atrizes e com um bom elenco. Em alguns momentos, lembrou-me Fight Club, por razões óbvias, mas só lembrou, não tem lhufas a ver.

Achei o filme muito oportuno e pontual, para o final de década que teve os EUA, e isso deve ter tocado muita gente por lá, positivamente. O diretor foi inteligente nisso, sacou bem o momento e fez um trabalho um pouco acima da média (tecnicamente), com uma mensagem muito simples de ser digerida. Talvez por isso figure nas listas dos bem cotados.

Impressionei-me com a atuação de Anna Kendrick, honestamente não a conhecia, mandou muito bem. Concordo com Sardaukar, George Clooney atuou bem na imagem que vem vendendo há vários anos, não saiu disso. Vera Farmiga ficou com um papel ingrato, do tipo de mulher que nutro muita antipatia, então deixa pra lá.

É um filme que indico, não se perde tempo assistindo. Mas não comprarei o blu-ray. E tem muito melhores concorrendo ao Oscar.

No more bullshit, vamos aos spoilers, depois do Leia Mais.

SPOILERS (O RLY?)

A mensagem foi basicamente o seguinte: dinheiro é meio, e não fim: pense em sua família. Muita gente perdeu o emprego nos EUA e um personagem como Ryan, com aquela profissão, não poderia aparecer ao público como um homem cheio de vida e alegrias. Tinha que parecer como uma pessoa solitária e fútil (brincando com os cartões preferenciais, por exemplo), um cara rico, cheio de privilégios, que "fura filas", só voa de primeira classe e somente acumula milhas, não as usa. Quando a Natalie quis entrar na onda, uma jovem, uma pessoa normal, arrasou-se, desgraçou-se e até perdeu o namorado.

O público americano certamente se sensibilizou com a mensagem, por mais elementar que tenha sido. Como disse, foi uma boa ideia e uma ótima questão de oportunidade do diretor. Não deixa de ser um filme bom, indicável. Mas nada além disso.

Ri bastante quando a Natalie chorou no aeroporto.

Um comentário:

  1. Ei, seu manezão! Fica reclamando de Spoilers e coloca na tua resenha!
    Pô, pinta a letra de preto pelo menos!!!
    Um beijo :)

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