16.1.10

An Education (2)

Bom release e boas legendas, thanks Sardinha - tu és meu e o boi não lambe! Que filme bonitinho esse Educação, muito bonitinho mesmo. Excelentes interpretações, principalmente pela atriz principal Carey Mulligan: impressionante. Nota: Gostei da comparação com Audrey Hepburn, Sardaukar, gostei mesmo.

Simpatizei de cara com o filme porque ele retrata os anos 60, na Inglaterra - gosto de degustar imagens desta época; mas, depois, comecei a desconfiar de onde tudo aquilo daria e fiquei meio tenso, confesso. Isto porque a história vai beirando o cliché o tempo todo, dando breves derrapadas cá e acolá, as quais não comprometem, absolutamente, o todo.

Figurino e texto excelentes, boa trilha sonora (mas não marcante), já falei dos excelentes atores e atuação, o filme se desdobra com muita naturalidade e é aquele tipo de história contada do início ao fim, linearmente e de uma forma bastante agradável. Gostei do filme, de verdade, e recomendo. Porém tenho algumas considerações. Spoiler, for sure, portanto só após o Leia Mais. E só clique no Leia Mais após assistir ao filme.



Como disse, passei quase o filme inteiro muito tenso. Porque caminhava tudo muito bem, praticamente tudo é alegria. Problemas? Todos os problemas são resolvidos da melhor forma possível, tudo dando muito certo. E o filme não poderia dar todo certo do início ao fim, não é mesmo? Pois é. Por isso minha tensão, não dava pra parar de pensar: vai acontecer alguma merda. Logo depois: está demorando muito, vai acontecer uma merda muito grande. Dez minutos depois: Godzilla vai aparecer AGORA. Não apareceu, ainda bem.

Tinha a certeza que o cara estava sacaneando, mas não imaginei como. Mas saquei quando a merda viraria boné: no momento que Jack precisou abastecer o carro. Abaster o carro, como assim, Bial? Estava na cara que aconteceria alguma coisa nesse maldito posto. Principalmente quando ele saiu pra telefonar. E quando ela abriu o porta-luvas... oh boy, que atriz, não é mesmo? Que interpretação! Gostei muito dessa e de outras partes (a do quarto, no final). Além de muito bonita, muito carismática e competente.

As considerações são: a personagem da professora, Miss Stubbs, ficou meio perdida. Na história ela deveria ter um peso maior, mas ficou boiando no meio das demais. Também achei que muita coisa foi encarada de uma maneira natural demais, pareceu meio iverossímel, como a viagem à Paris, a tranquilidade da esposa de Jack ao ver a outra e o fato do sócio de Jack não falar mais com ele por conta da garota. Estranho, não? Mas vá lá, não compromete, provavelmente é chatisse minha.

Outra coisa meio escrota foi Jenny narrando o final do filme. Não entendi direito. Não foi nenhum sacrilégio, mas o filme não poderia ser o diário de Jenny, nem suas lembranças. Ok, é mais uma chatisse minha.

Gostei do filme e gosto de me surpreender, como foi no caso da fofíssima personagem interpretada pela competente Carey Mulligan. Acabei o filme satisfeito por tê-lo visto.

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