12.6.10

Textículos sobre coisículas (parte II)


Continuando a série que só vai me dar dor-de-cabeça, principalmente por causa do mala do Campello, que só entende inglês do google, mais links.






 





1 - Mother Night
Filme de 1996, que revi recentemente. Baseado em um livro do Kurt Vonnegut (olha ele aí de novo!), o filme conta uma excelente história sobre um grande autor de óperas chamado Howard Campbell, que é um americano vivendo na Alemanha quando estoura a 2ª Guerra. Como Campbell é um grande comunicador e artista famoso, é contactado por agentes ultra-mega-infiltrados da inteligência dos aliados, para que se aproxime da cúpula nazista e se torne um deles. Ele aceita a missão, embora relutante. O problema é que os nazistas o colocam como um dos principais propagandistas do regime, tendo um programa de rádio todas as noites onde ele detona ingleses, aliados, judeus, e tudo que o nazismo condena. Só que o combinado é: no meio dos discursos ultra-preconceituosos que ele faz todas as noites, vão mensagens condificadas, para ajudar os aliados. E assim a história vai caminhando... até que dá uma tremenda merda! Mas só vendo o filme para sacar! Vale muito a pena ver, principalmente quem gosta deste tipo de tema!


2 - DIG!
Peguei esta dica em uma lista que o S.Kastor me forneceu, sobre os melhores filmes sobre rock de todos os tempos (ou era sobre música em geral? Sei lá!). Acompanha o nascimento, ascensão e/ou queda de duas bandas: Dandy Warhols e The Brian Jonestown Massacre. Sempre achei os Dandy um saco (só gosto de uma música!), e nunca havia ouvido falar do Jonestown, então, duvidei que iria ver algo que prestava. Me enganei. O filme, apesar de alguns defeitos, é muito bom. Não exatamente pelo que o diretor, ou roteirista, ou montador, pensou... pois começa com uma injustiça meio escrota. Se o filme é para mostrar as duas bandas, suas relações, brigas, sucessos e fracassos, como é que deixam o vocalista de uma das bandas ser uma voz em off e o outro não? Vira um massacre! :) Então, Sarda, diz o Campello, por que o filme é bom? Porque, gafanhoto, capta praticamente tudo que há de bom e de ruim numa banda de rock: música, ego, drogas, advogados, gravações, brigas, vaidade, loucura, revanchismo, escrotice... Depois do filme, até baixei uns discos do Jonestown, que é legal, se você gosta de bandas meio sessentistas, meio Dylan, meio Creedence! Vale muito ver o filme, BAIXEM!


3 - Leaves of Grass
Acho que vi este filme por 3 motivos: 1) a citação a Walt Whitman; 2) Keri Russel e 3) Edward Norton não ia fazer merda, né? Bem, não é uma merda! Há algumas boas cenas, a Keri Russel ainda me tira o fôlego, e o Norton é um excelente ator. Mas a história é meio bobinha, pretensamente dramática: irmãos gêmeos muito diferentes que precisam fazer as pazes, etc... Tenho certeza que é um filme que sua mãe, sua irmã, sua namorada, podem gosta sem problema... e até você pode gostar, porque tem muita plantação de maconha, tem assassinato, violência... mas, não sei, não dá certo o filme! Baixe por sua conta e risco! Ah, ia esquecendo! baixei também porque queria ver a direção do Tim Blake Nelson, que é um ator legal! Well, FAIL!!!


4 - Live Forever
Para quem era jovem/adolescente nos anos 90, o BritPop caiu do céu! Era o som que todo um amontoado de pessoas queria ouvir, pois tinha uma carga rock e, ao mesmo tempo, podia ser dançante! Este filme é um apanhado do período, a tentativa de condensar a época em um documentário. Muita gente do meio falando sobre o assunto: os Gallagher (Oasis), Damon Albarn (Blur), Jarvis Cocker (uma espécie de caetano veloso inglês, que era vocalista do Pulp), etcoetera!!! Esta 3 bandas concentram quase todo o assunto, o que não gostei muito. Sempre achei o Pulp meio meia-boca, Suede era muito melhor!!! Até mesmo o Gene era melhor! Mas fazer o que? Vale baixar muito para quem viveu na época, para quem curte as bandas e para quem gosta de rock inglês!!!

Até mais!

2 comentários:

  1. BritPop era o som que embalava tuas noites dançantes no Recife, né? Parece que to te vendo: dançando descontroladamente ao som de Suede, com a mãozinha batendo na bunda.

    Seu indie!

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  2. Pelo menos eu nunca tive uma banda cover do Oasis :)

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