9.7.10

Compras internacionais para iniciantes

Compulsive Mail Checker
Sempre gostei de muamba, a verdade é esta. Lembro de quando a mãe de um vizinho meu foi à Zona Franca de Manaus e trouxe sacolas e mais sacolas de produtos importados, de toda sorte, incluindo dezenas de brinquedos para o meu amigo. Ela não trouxe nem um pirocóptero pra mim. Também lembro de quando uma tia minha viajou junto com a irmã para o Paraguai e trouxe toneladas de quinquilharias, incluindo um super órgão (super para época e para minha idade na época, claro) da Casio (ou Cazio, não lembro ao certo) que tinha 18.345 sons sintetizados. Não ganhei nada, sequer um Ploc Monster.

Pois esperei. Chegou a Internet. Dez anos depois, o cartão de crédito internacional (na minha carteira) e, bem depois, a coragem. Comecei a fazer compras nos sites gringos há 3 anos, mas a minha primeira experiência de receber pacotes d’além-mar foi em 2001, quando meu primo trabalhava numa assistência técnica lá nos EUA e que, vez por outra, jogava no lixo alguns HD velhos. Pedi a ele que, ao invés de jogar no lixo, enviasse pra mim um legalzinho. Paguei o frete e, depois de uns 40 dias, o bichão chegou. E funcionando! (ok, 10MB, mas era ótimo).

Ao contrário do que parece, esse post não tem a intenção de desabafar meus traumas (ok, já fiz isso) nem de ficar contando historinhas inúteis (já fiz isso também), mas relatar, com uma certa riqueza de detalhes, o que aprendi comprando lá fora e, sem nenhuma paciência, numa ansiedade que fatalmente me faz mal, esperando as encomendas chegarem no conforto do meu lar.

Além da experiência, estou usando muitas referências que peguei de vários sites, os quais descobri na espera de muitos produtos, colocando todo tipo de argumento de busca no Google. Referências ao longo e ao final.