Pois é, mais um feriado, quando todos celebram o nascimento do Coelho da Páscoa, gerado dentro de um ovo de chocolate nº 32. E para esta data especial, selecionei dez filmes para você tentar espantar o (ou ser consumido de uma vez pelo) tédio. Depois do Leia Mais, a lista com breves e imprecisos comentários!
No post dominical de hoje, apresento um vídeo que mostra o resultado de várias cópias de um filme em VHS. A perda da qualidade é terrível!
Aqui em casa, tínhamos uma cópia de segurança em VHS dos seguintes filmes: A Guerra do Fogo, 1984, Laranja Mecânica, Carnaval da Manchete 87, dentre outros. A qualidade se perdia cada vez que você assistia à fita, e quando era filme de locadora, isso era mais evidente ainda. Imaginem a cópia da cópia da cópia? Vejam o resultado aí abaixo:
Quem tinha uma cópia boa de Amor Estranho Amor era um abençoado (ou amaldiçoado, como queira)! Benditos sejam o DVD, o Blu-Ray, o DivX (XviD, MKV, etc.), a internet e a banda larga.
Há alguns anos, quando estava procurando um release definitivo e completo para eMule de The World at War, encontrei Band of Brothers. É, na época não sabia que existia essa série. Tinha passado na HBO, mas não tinha saído ainda em DVD. Então decidi baixar, mas não tinha legenda em lugar algum. Enquanto a legenda e português não chegava, assistia à série sem legendas, depois com legendas em inglês, logo depois com legendas em espanhol (Banda de Hermanos, hahaha) e, enfim, a legenda em português brasileiro. Good. Assisti várias vezes completa e algumas vezes alguns episódios (principalmente as partes 2 e 6). Comprei o box (DVD) e assisti novamente. Esse ano ainda vou comprá-la em blu-ray.
Depois de quase uma década, a HBO exibe The Pacific. O palco em Band of Brothers era a invasão da Europa, no final da Guerra. Já em The Pacific, como o título já sugere (fora o trocadilho), o pau come do outro lado do mundo, no Oceano Pacífico, mostrando as primeiras batalhas dos Estados Unidos contra o Japão.
Frequento a internet desde os primórdios e sou do tempo de BBS e anterior a isto. Na década de 80, vi um MSX se conectar a outro MSX, lá do Rio de Janeiro, e conversarem: as letras aparecendo sem interferência de ninguém na tela, respondendo aos “oi” e “como vai” do cara daqui de Recife.
No princípio, para acessar a internet, precisávamos configurar o Winsock, que era a ferramenta que o Windows 3.11 tinha para se comunicar com redes TCP/IP (grosso modo). Na época configurávamos tudo: IP, máscara, gateway, DNS sem ter a menor ideia do que era aquilo (ok, provavelmente quase ninguém sabe até hoje o que é isso).
Eu sei que você já sabe disso (há controvérsias), mas estou falando do filme! O título em inglês, It’s a Wonderful Life é melhor – como na maioria das vezes. Além de gostar, simpatizei com o filme. Com todo o filme.
Todas as vezes que vejo um filme mais antigo, e este é bem antigo (de 1946), sinto um clima de ingenuidade no enredo e nas personagens. Posso até estar errado, mas prefiro permanecer no erro. Isto não se aplica a faroestes, que são filmes essencialmente de machos e não há muito espaço para sentimentos complexos como o amor e a dor, por exemplo. Mas este não é o caso de A Felicidade Não Se Compra.
É um filme sensível, delicado, bonito (dentre outros adjetivos BBB10) e que passa uma mensagem apesar de simples, pertinente.
Prestem atenção à nota dele no IMDB: 8.7 (no dia deste post). Desta vez o povo acertou.
Recomendo. Baixa aqui (torrent e legendas).
Mais um detalhe: este é mais um filme que faz referência, mesmo que pequena, quase nada, ao Brazil. Vi referência nos Caça-Fantasmas (poster de um jogador da seleção brasileira dentro do laboratório de Dr. Peter Venkman). Vi também em A Onda, um dos alunos, no começo do filme, tem uma camisa com a bandeira do Brasil. Etc.
Depois que a Nokia disponibilizou o Nokia Maps gratuito, sem gambiarras, para os aparelhos que utilizam o sistema operacional Symbian S60v5 (dentre outras versões), passei a utilizar o GPS do meu celular. Acontece que o coitado é lento, às vezes demorava quase 5 minutos para sincronizar com os satélites, tempo nada aceitável, principalmente quando você precisa se posicionar.
A primeira coisa que tenho a dizer para os que têm esse problema é: atualize o seu telefone. Sem preguiça, baixe o Device Software Update e atualize o firmware do seu telefone para o mais novo possível. Depois siga os seguintes passos:
Quando ouvi pela primeira vez Try (Just a Little Bit Harder), do disco I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama!, fiquei impressionado com a moça. Na verdade, não devolvi mais o disco a meu amigo, que tinha me emprestado. Furtei mesmo: perdeu, playboy. O disco é todo bom, daqueles impecáveis.
Ao assistir a Watchmen, fui presenteado por uma das melhores trilhas sonoras já feitas: Bob Dylan, Billie Holiday, Jimmie Hendrix e Janis Joplin. A música: Me And Bobby McGee. E que música!
Não, não vou fazer uma crítica ou comentar minuciosamente sobre o fantástico Tron, de 1984. Vou desabafar uma preocupação, mínima, não se compara ao quanto me preocupo com Sardaukar, mas não deixa de ser uma comparação: será que vão melar o Tron Legacy, que estreará esse ano? Vou explicar porquê.Este aqui também foi indicação de nosso leitor Paulo, nos comentários de Much Ado About Nutting. Não tão genial, mas igualmente divertido, mais Merrie Melodies para vocês.
Não creio que a premiação do Oscar busque ser justa, isso porque seis mil pessoas votam e é complicado buscar justiça numa democracia. E o Oscar é como uma fotografia, só tem valor depois de alguns anos. Muitos torcem o nariz para os vencedores do ano, mas raramente o filme que ganha é um lixo completo e quase sempre vale a pena assistir. Quem Quer Ser Um Milionário? é um filme ok. Onde os fracos não têm vez é um puta filme. Os Infiltrados é um filme ok. Crash é um filme bom. Menina de Ouro é um filme bom. O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei é um lixo. Chicago é bom. Uma Mente Brilhante é muito bom. Gladiador é muitísismo divertido. Beleza Americana é um filme pedante, mas bom. Shakespeare Apaixonado é muito ruim. Titanic é um lixo. O Paciente Inglês é bonzinho. Coração Valente é ruinzinho. Forrest Gump é ótimo. A Lista de Schindler é bom. Dentre outros. E sobre 2010? Leia mais.
Post dominical, as usual. O vídeo de um filme brasileiro de 1986, do diretor Mário Vaz Filho, o mesmo que fez A Mulher Que se Disputa, Abre as Penas, Coração e Dama de Paus. Convosco, Um Pistoleiro Chamado Papaco, em homenagem ao dia da festa de premiação do Oscar.
Nota 1: Por que um dos caras maus sorri?
Nota 2: De onde esse cara tirou essa trilha sonora?
Nota 3: “Tem que ser por metro” é fodz!
Nota 4: Acha esse torrent, Sardaukar! :)
Eu me esforço para ser ateu. Porém, às vezes, acontecem umas coisas em minha vida que me levam a duvidar: será tudo mesmo fruto do acaso?
Comprei 300, em blu-ray, porque já tinha locado e os extras são imperdíveis. Na verdade, esse é um dos pontos muito positivos dos discos em blu-ray, os extras são (ou estão, não sei se pra promover melhor a mída) muito bons, desburocráticos, em alta definição e – sim! – com legendas. Esse post, inclusive, era pra falar disso, mas posso falar nesse parágrafo ainda. Um dos extras imperdíveis desta edição é que você tem a opção de assistir ao filme e, ao mesmo tempo, em PIP (em uma janelinha que fica no canto inferior esquerdo da tela), assistir às cenas sem nenhum tratamento, seja de computação gráfica ou filtros – em tempo real mesmo, no cru (cru, ok?). Além disso, com os comentários do diretor! Melhor do que Mister M. no Fantástico!
Uma coisa leva a outra, não é mesmo? Hein? Ok. Depois de assistir incontáveis vezes o filme do sapo cantor, One Froggy Evening e ir atrás de informações para fazer um post marromenos, interessei-me, primeiramente, pelas músicas que o sapo escroto cantava e dançava naquela excelente desenho.
Um amigo meu, que sabe muito de história, mas nada da língua da rainha, perguntou-me: o que é “ragtime gal”? Pela letra, disse logo que era “garota da hora”, algo assim. Neste momento, além de decretar que tambén não sabia nada de inglês, disse que não sabia lhufas de música!
